Esse blog se destina a servir como um instrumento de comunicação para me fazer ouvir no mundo real através do mundo virtual. Aqui escreverei e reproduzirei artigos sobre todos os temas que me despertem o desejo e inquietem o espírito.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
Veja é acusada de inventar entrevista
Do sítio da CartaCapital:
O jornalista Renato Maurício Prado, do jornal O Globo, acusou a revista Veja de inventar uma entrevista com ele publicada na coluna “Beira-Mar”, da Veja Rio. A entrevista tratava da saída de Prado do canal SporTV, provocada por uma discussão, ao vivo, entre ele e o locutor Galvão Bueno. Depois da discussão, o canal decidiu não renovar o contrato de Prado.
“Não dei entrevista alguma à Veja Rio“, escreveu Prado em seu blog na terça-feira 28. O jornalista admitiu que conversou com uma repórter da publicação, mas que a conversa não era verídica. “Expressões a mim atribuídas, tais como ‘mundinho da TV’, ‘já deu’ e ‘o que passou, passou’, jamais saíram da minha boca”, afirmou. “O falso ‘pingue-pongue’ publicado na coluna ‘Beira-Mar’ me coloca dizendo até que continuarei fazendo ‘o meu programa na CBN’ — algo que nunca tive. Apenas participava do CBN Esporte Clube, comandado por Juca Kfouri, e extinto há mais de dois anos! Hoje em dia, faço comentários na Rádio Globo. Para finalizar, usaram, dando a impressão de que eu posara para a Veja, uma das fotos que fiz para a minha coluna no Globo. Em suma, um engodo…”, escreveu o jornalista.
Prado e Galvão Bueno brigaram durante uma mesa-redonda realizada durante os Jogos Olímpicos de Londres. O programa recebia Marcus Vinícius Freire, superintendente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e medalhista de prata no vôlei nos Jogos de Los Angeles, em 1984. Prado, então, afirmou no ar que Galvão Bueno atribuía a conquista do Brasil ao boicote feito pelos países socialistas naquela edição dos Jogos. Galvão Bueno ficou indignado com o comentário e os dois discutiram no ar. Depois disso, Prado se recusou a voltar ao programa e rompeu com a SporTV.
O jornalista Renato Maurício Prado, do jornal O Globo, acusou a revista Veja de inventar uma entrevista com ele publicada na coluna “Beira-Mar”, da Veja Rio. A entrevista tratava da saída de Prado do canal SporTV, provocada por uma discussão, ao vivo, entre ele e o locutor Galvão Bueno. Depois da discussão, o canal decidiu não renovar o contrato de Prado.
“Não dei entrevista alguma à Veja Rio“, escreveu Prado em seu blog na terça-feira 28. O jornalista admitiu que conversou com uma repórter da publicação, mas que a conversa não era verídica. “Expressões a mim atribuídas, tais como ‘mundinho da TV’, ‘já deu’ e ‘o que passou, passou’, jamais saíram da minha boca”, afirmou. “O falso ‘pingue-pongue’ publicado na coluna ‘Beira-Mar’ me coloca dizendo até que continuarei fazendo ‘o meu programa na CBN’ — algo que nunca tive. Apenas participava do CBN Esporte Clube, comandado por Juca Kfouri, e extinto há mais de dois anos! Hoje em dia, faço comentários na Rádio Globo. Para finalizar, usaram, dando a impressão de que eu posara para a Veja, uma das fotos que fiz para a minha coluna no Globo. Em suma, um engodo…”, escreveu o jornalista.
Prado e Galvão Bueno brigaram durante uma mesa-redonda realizada durante os Jogos Olímpicos de Londres. O programa recebia Marcus Vinícius Freire, superintendente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e medalhista de prata no vôlei nos Jogos de Los Angeles, em 1984. Prado, então, afirmou no ar que Galvão Bueno atribuía a conquista do Brasil ao boicote feito pelos países socialistas naquela edição dos Jogos. Galvão Bueno ficou indignado com o comentário e os dois discutiram no ar. Depois disso, Prado se recusou a voltar ao programa e rompeu com a SporTV.
Pagot acusa a Veja. Silêncio na mídia!
Em depoimento nesta semana na CPI do Cachoeira, Luiz Antônio
Pagot, ex-diretor do Dnit, afirmou com todas as letras que o mafioso bancou
reportagem na revista Veja para tirá-lo do cargo. “O contraventor [Carlos
Cachoeira] mais um representante da Delta [Claudio Abreu] se uniram a um
jornalista [Policarpo Júnior] para me derrubar”, desabafou. No Reino Unido,
denúncias similares levaram Rupert Murdoch, imperador da mídia, ao banco de
réus. No Brasil, o depoimento sequer virou notícia nos jornalões e nas
emissoras de tevê.
Pagot deixou o governo em julho de 2011 em
decorrência de denúncias contra o Ministério dos Transportes. Uma matéria da
Veja foi o estopim da crise e da exoneração. O ex-diretor do Dnit foi acusado
de superfaturar obras e receber propinas. “Foi um episódio amargo na minha
vida. Sentia-me um morto vivo, um fantasma. Quando começo a me reestabelecer,
tive a brutal notícia que um contraventor e um agente de uma empresa seriam os
responsáveis pela reportagem que gerou o afastamento e posteriormente a
exoneração”.
"Enfiei tudo no r... do Pagot", diz
Cachoeira
Questionado pelo relator da CPI, deputado Odair Cunha
(PT-MG), sobre as razões desta trama, Pagot afirmou que ela ocorreu devido a
sua postura diante da construtora Delta, braço da quadrilha de Cachoeira. “Era
pela atuação que vinha tendo ao Dnit, não dava vida boa a nenhuma empreiteira e
prestador de serviço. Era muito exigente. Penso que por isso eles patrocinaram
essa matéria jornalística para me tirar do Dnit”. Ele garantiu que a sua queda
foi fruto de um complô envolvendo a quadrilha de Cachoeira, a Delta e a Veja!
Gravações da Polícia Federal reforçam esta tese. Numa delas,
Carlinhos Cachoeira confirma para o diretor da Delta, Claudio Abreu, que
“plantou” informações na Veja para favorecer a construtora. “Enfiei tudo no
r... do Pagot”, gaba-se o mafioso ao telefone. Apesar dos fortes indícios da ligação
da revista com o crime organizado, nada é feito para apurar os fatos. O
depoimento de Pagot sequer aparece no noticiário. Nenhuma linha, nenhuma
palavra, nada nos jornalões, revistonas e emissoras de rádio e televisão.
O pacto mafioso da imprensa
De forma seletiva, a mídia pinça apenas o que interessa aos
seus propósitos políticos – como a afirmação de Pagot de que participou do
esquema de arrecadação de fundos para a campanha de Dilma Rousseff. Ele também
disse que a Dersa, então dirigida por Paulo Preto, um dos “arrecadadores” de
Serra, tentou desviar dinheiro do Dnit para a campanha tucana. Mas isto não
virou manchete. Assim como as denúncias contra a revista Veja também sumiram.
Desta forma, os barões da mídia mantêm o seu pacto mafioso!
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Cesar Maia condenado; filho rejeitado
Por Altamiro Borges, em seu Blog
Os demos estão ardendo no inferno – para desgosto do diabo!
Em menos de 48 horas, o ex-prefeito Cesar Maia, do Rio de Janeiro, foi
condenado em duas ações na Justiça. Hoje saiu o resultado do julgamento na 14ª
Vara de Fazenda Pública do processo sobre o repasse de R$ 5,3 milhões da
prefeitura para a Liga Independente das Escolas de Samba para o Carnaval de
2009. O bravateiro fascistóide, que é candidato a vereador pelo DEM, foi
condenado por improbidade administrativa. A Justiça determinou o bloqueio de
seus bens.
Ontem, Cesar Maia e o ex-secretário municipal de Meio
Ambiente, Ayrton Xerez, foram condenados a pagar multa de R$ 60 mil e R$ 40
mil, respectivamente; a ressarcir o erário em R$ 260 mil; e perderam os seus
direitos políticos por cinco anos também por improbidade administrativa.
Segundo a sentença da 4ª Vara da Fazenda Pública, eles teriam fechado um
convênio irregular, que destinou R$ 520 mil de recursos públicos municipais
para a entidade privada Criadouro Tropicus Associação Cultural, Científica e
Educacional.
A rejeição recorde do filhote
Esta é a terceira condenação por improbidade administrativa
apenas neste ano. O ex-prefeito demo já havia sido punido, pela 13ª Vara de
Fazenda Pública, por um contrato ilegal realizado com a empresa Studio G
Construtora para a revitalização da Igreja São Jorge, na zona oeste da capital
carioca. Todas as três sentenças suspenderam os direitos políticos de Cesar
Maia, mas elas só terão validade se forem confirmadas por um colegiado, em
instância superior, conforme determina a Lei da Ficha Limpa.
O ex-demo, que já chegou a sonhar com a Presidência da
República e hoje disputa uma vaga na Câmara Municipal, deve temer pelos
reflexos eleitorais destas sentenças judiciais. Pior ainda, porém, é a situação
do seu filho, que até presidiu nacionalmente o DEM e foi apontado pela mídia
como uma liderança nova. Num casamento esdrúxulo com a filha do ex-governador
Antony Garotinho, com que sempre esteve em guerra, Rodrigo Maia disputa as
eleições para a prefeitura do Rio de Janeiro, mas deve levar uma surra nas
urnas.
Um cantinho no inferno para os demos
Segundo recente pesquisa do instituto Datafolha, o jovem
demo tem apenas 6% das intenções de voto. Já a sua taxa de rejeição bate
recorde, com 31% dos eleitores cariocas afirmando que não votariam nele de
jeito nenhum. Se depender do DEM do Rio de Janeiro, o partido da oligarquia
direitista já morreu. O capeta precisará encontrar um cantinho para os demos no
inferno, talvez ao lado direito do falecido coronel Antonio Carlos Magalhães!
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
FHC aposta no mensalão contra Lula
Por Eduardo Guimarães, no Blog
da Cidadania:
Aparentemente, Fernando Henrique Cardoso é um homem feliz. A mídia aliada o retrata sempre satisfeito e sorridente enquanto tece loas ao seu desastroso período à frente do governo do país. Todavia, é um homem magoado e frustrado com o registro que a história e a voz do povo, que só as urnas expressam com clareza, fazem de sua atuação como presidente.
Uma década após ter sido virada a página daqueles oito anos de crises incessantes, de desemprego, de quebradeiras, de descrédito internacional do Brasil, de aumento da violência e da criminalidade, de caos na educação e na saúde e até de aumento da pobreza e da desigualdade, tentam reescrever a história. Contudo, tem sido em vão.
A maior prova de que dez anos foram tempo insuficiente para o povo brasileiro esquecer o que foi a era FHC está na última eleição presidencial, na qual, como em todas as eleições presidenciais anteriores desde 2002, o candidato do PSDB da vez (José Serra) tentou esconder o ex-presidente da República de seu partido de forma que o eleitorado não o associasse a ele.
Eis que, no âmbito do julgamento do mensalão “do PT”, o ressentido ex-presidente vê a oportunidade de tisnar o período presidencial que sucedeu ao seu e que, de forma diametralmente oposta, recebeu dos brasileiros toda a aprovação possível e imaginável.
Quase dois anos após ter deixado a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva ainda é objeto da admiração e do respeito do povo ao ponto máximo, a um ponto tão alto que pesquisa de opinião do instituto Sensus recém-divulgada mostra que nada mais, nada menos do que SETENTA POR CENTO dos brasileiros querem que Lula governe de novo o Brasil.
FHC, então, sempre contando com uma literal tentativa de fabricação da realidade por uma mídia que cooptou durante seu governo, acaba de declarar publicamente que condenações no julgamento do mensalão irão “manchar” o governo daquele que o sucedeu na Presidência da República.
De onde o ex-presidente tucano tirou isso? De alguma pesquisa de opinião? De alguma pitonisa? Nada disso: tirou essa hipótese de seus desejos mais recônditos de ao menos minimizar o êxito espantoso que ao menos o povo brasileiro e o mundo atribuem a Lula e ao seu período histórico na Presidência da República.
O que será registrado nos livros de história sobre esses dois períodos de governo tão distintos, a retórica dos titulares dos governos entre 1995 a 2002 e entre 2003 a 2010 e dos aliados de cada um ou os fatos, ou seja, os resultados finais daqueles governos e a visão do povo sobre cada um deles?
A história registrará que não apenas Lula jamais teve fato que o desabonasse comprovado ou sequer analisado pela Justiça como legou à sucessora um país com a economia entre as mais organizadas do planeta e com uma situação social infinitamente melhor do que a do período que antecedeu seu governo pleno de êxitos e realizações que o mundo reconheceu.
Não é fácil reescrever história. Isso porque ela não é escrita só pelos grandes órgãos de imprensa ou por este ou aquele escritor ou historiador, mas por uma ampla coalizão de observadores entre os quais o povo é o protagonista. A história, por fim, é escrita pelos fatos. E são esses fatos que contrariam a esperança de FHC em uma farsa que ajudou a erigir.
Aparentemente, Fernando Henrique Cardoso é um homem feliz. A mídia aliada o retrata sempre satisfeito e sorridente enquanto tece loas ao seu desastroso período à frente do governo do país. Todavia, é um homem magoado e frustrado com o registro que a história e a voz do povo, que só as urnas expressam com clareza, fazem de sua atuação como presidente.
Uma década após ter sido virada a página daqueles oito anos de crises incessantes, de desemprego, de quebradeiras, de descrédito internacional do Brasil, de aumento da violência e da criminalidade, de caos na educação e na saúde e até de aumento da pobreza e da desigualdade, tentam reescrever a história. Contudo, tem sido em vão.
A maior prova de que dez anos foram tempo insuficiente para o povo brasileiro esquecer o que foi a era FHC está na última eleição presidencial, na qual, como em todas as eleições presidenciais anteriores desde 2002, o candidato do PSDB da vez (José Serra) tentou esconder o ex-presidente da República de seu partido de forma que o eleitorado não o associasse a ele.
Eis que, no âmbito do julgamento do mensalão “do PT”, o ressentido ex-presidente vê a oportunidade de tisnar o período presidencial que sucedeu ao seu e que, de forma diametralmente oposta, recebeu dos brasileiros toda a aprovação possível e imaginável.
Quase dois anos após ter deixado a Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva ainda é objeto da admiração e do respeito do povo ao ponto máximo, a um ponto tão alto que pesquisa de opinião do instituto Sensus recém-divulgada mostra que nada mais, nada menos do que SETENTA POR CENTO dos brasileiros querem que Lula governe de novo o Brasil.
FHC, então, sempre contando com uma literal tentativa de fabricação da realidade por uma mídia que cooptou durante seu governo, acaba de declarar publicamente que condenações no julgamento do mensalão irão “manchar” o governo daquele que o sucedeu na Presidência da República.
De onde o ex-presidente tucano tirou isso? De alguma pesquisa de opinião? De alguma pitonisa? Nada disso: tirou essa hipótese de seus desejos mais recônditos de ao menos minimizar o êxito espantoso que ao menos o povo brasileiro e o mundo atribuem a Lula e ao seu período histórico na Presidência da República.
O que será registrado nos livros de história sobre esses dois períodos de governo tão distintos, a retórica dos titulares dos governos entre 1995 a 2002 e entre 2003 a 2010 e dos aliados de cada um ou os fatos, ou seja, os resultados finais daqueles governos e a visão do povo sobre cada um deles?
A história registrará que não apenas Lula jamais teve fato que o desabonasse comprovado ou sequer analisado pela Justiça como legou à sucessora um país com a economia entre as mais organizadas do planeta e com uma situação social infinitamente melhor do que a do período que antecedeu seu governo pleno de êxitos e realizações que o mundo reconheceu.
Não é fácil reescrever história. Isso porque ela não é escrita só pelos grandes órgãos de imprensa ou por este ou aquele escritor ou historiador, mas por uma ampla coalizão de observadores entre os quais o povo é o protagonista. A história, por fim, é escrita pelos fatos. E são esses fatos que contrariam a esperança de FHC em uma farsa que ajudou a erigir.
TJ-SP confirma: Ustra é torturador
Por Igor Carvalho, no sítio SPressoSP:
Foi ratificado, pela 1º Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, o reconhecimento do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra como torturador, por unanimidade. O recurso, movido pela defesa do militar após a derrota no último dia 26 de junho em primeira instância, foi julgado na tarde desta terça-feira (14).
Os desembargadores do TJ-SP, ao considerarem procedente a ação civil declaratória, se alinharam ao desejo de algumas dezenas de pessoas que aguardavam ao lado de fora do tribunal, na Praça da Sé. Enquanto corria o julgamento, militantes, advogados e familiares de desaparecidos políticos debatiam a tortura no país e a memória dos crimes cometidos durante o período da Ditadura Militar, no Brasil (1964-1985).
A ação, movida pela família Teles, que foi alvo das torturas do coronel, durante a década de 70, abre um “precedente importante para o país”, segundo o advogado Ariel de Castro Alves. “Esperamos, agora, uma enxurrada de familiares seguindo para a justiça.” A decisão judicial não tem caráter punitivo, ou seja, é apenas um reconhecimento do militar como torturador da família, já que a Lei de Anistia o preserva de qualquer pena. Para Alves o resultado é moral, também. “Imagine que os netos dele agora sabem que tipo de homem foi seu avô.”
O jurista Pedro Serrano também exaltou a “nova possibilidade de se lutar pela memória dos que lutaram contra um Estado que torturava e matava”. O advogado reforçou que o desejo dos que aguardavam o resultado na Praça da Sé não era de vingança. “Ouso dizer que até perdoaríamos, mas mesmo para se perdoar é necessário conhecer seu opressor e é isso que queremos, reconhecer essas pessoas que torturavam e matavam”, finalizou.
“Essa decisão vai, com certeza, repercutir de forma positiva para o Brasil no exterior”, disse o advogado da família Teles, Fábio Konder Comparato. Pela primeira vez na história do Brasil um agente militar é responsabilizado por crimes de tortura, outros casos que obtiveram vitórias em primeira instância foram derrotados nas esferas superiores.
Ustra esteve à frente do Doi-Codi entre 1969 e 1979. Maria Amélia, seu marido César Augusto Teles e sua irmã Criméia de Almeida foram torturados pelo coronel em 1972.
Foi ratificado, pela 1º Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, o reconhecimento do coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra como torturador, por unanimidade. O recurso, movido pela defesa do militar após a derrota no último dia 26 de junho em primeira instância, foi julgado na tarde desta terça-feira (14).
Os desembargadores do TJ-SP, ao considerarem procedente a ação civil declaratória, se alinharam ao desejo de algumas dezenas de pessoas que aguardavam ao lado de fora do tribunal, na Praça da Sé. Enquanto corria o julgamento, militantes, advogados e familiares de desaparecidos políticos debatiam a tortura no país e a memória dos crimes cometidos durante o período da Ditadura Militar, no Brasil (1964-1985).
A ação, movida pela família Teles, que foi alvo das torturas do coronel, durante a década de 70, abre um “precedente importante para o país”, segundo o advogado Ariel de Castro Alves. “Esperamos, agora, uma enxurrada de familiares seguindo para a justiça.” A decisão judicial não tem caráter punitivo, ou seja, é apenas um reconhecimento do militar como torturador da família, já que a Lei de Anistia o preserva de qualquer pena. Para Alves o resultado é moral, também. “Imagine que os netos dele agora sabem que tipo de homem foi seu avô.”
O jurista Pedro Serrano também exaltou a “nova possibilidade de se lutar pela memória dos que lutaram contra um Estado que torturava e matava”. O advogado reforçou que o desejo dos que aguardavam o resultado na Praça da Sé não era de vingança. “Ouso dizer que até perdoaríamos, mas mesmo para se perdoar é necessário conhecer seu opressor e é isso que queremos, reconhecer essas pessoas que torturavam e matavam”, finalizou.
“Essa decisão vai, com certeza, repercutir de forma positiva para o Brasil no exterior”, disse o advogado da família Teles, Fábio Konder Comparato. Pela primeira vez na história do Brasil um agente militar é responsabilizado por crimes de tortura, outros casos que obtiveram vitórias em primeira instância foram derrotados nas esferas superiores.
Ustra esteve à frente do Doi-Codi entre 1969 e 1979. Maria Amélia, seu marido César Augusto Teles e sua irmã Criméia de Almeida foram torturados pelo coronel em 1972.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Cai Mais Uma Mascara do PIG no caso "Mensalão"
Por Marcelo Bancalero, no seu blog
Provas cabais e contundentes da inocência de Henrique Pizzolato nos levam a pensar... Por que mesmo tendo estas provas nas mãos , Gurgel o IGR (Inquisidor Geral da República) quis incriminar um inocente?
Se você assistir ao vídeo abaixo, você começara a entender melhor as provas contundentes na mensagens e imagens dos documentos que se seguem provando a inocência de Henrique
http://www.youtube.com/watch?v=tUsBQXN2JaE&feature=share
Provas cabais e contundentes da inocência de Henrique Pizzolato nos levam a pensar... Por que mesmo tendo estas provas nas mãos , Gurgel o IGR (Inquisidor Geral da República) quis incriminar um inocente?
Se você assistir ao vídeo abaixo, você começara a entender melhor as provas contundentes na mensagens e imagens dos documentos que se seguem provando a inocência de Henrique
http://www.youtube.com/watch?v=tUsBQXN2JaE&feature=share
Continuando... O Companheiro
Alexandre Cesar Costa Teixeira disponibilozou na página do Cidadania Plena no Facebook as seguintes provas
da inocência de Henrique Pizzolato Abaixo o link para download do
depoimento de Otavio Florisva
POR RECOMENDAÇÃO DE MEU AMIGO
HENRIQUE PIZZOLATO envio-lhe a mensagem abaixo:
A principal acusação contida na
"denúncia" que a PGR faz a Henrique Pizzolato na AP 470, em curso no
STF, é a de ter sido o "pagador" que DEU o dinheiro "público"
à empresa do publicitário Marcos Valério.
O valor que está na
"denúncia" contra Pizzolato é exatamente o mesmo da soma total das
notas que seguem em anexo.
Em que pese o significado em
mídia da avalanche que foi endereçada a Pizzolato, a mais cristalina REALIDADE
é que a "denúncia" é INVERÍDICA.
1) a VISANET é uma empresa
PRIVADA, portanto NUNCA se poderia falar em recurso "público";
2) a VISANET efetivamente
depositou recurso de seu próprio fundo nas contas da empresa DNA de Marcos
Valério;
3) Henrique Pizzolato NUNCA
teve qualquer ingerência na empresa VISANET;
4) As ordens do Banco do Brasil
para a VISANET pagar a empresa DNA comprovam (segue anexo) o que aqui é
afirmado pois são outras pessoas que o fizeram;
5) A questão dos BV´s (bônus de
volume) são enfaticamente esclarecidas por um alto dirigente da Rede Globo que
foi convocado como testemunha na própria AP 470 e depondo em juízo federal
afirmou categoricamente que os BV´s SEMPRE pertenceram as agências de
propaganda e o próprio TCU assim decidiu em diversas situações da espécie,
inclusive no próprio caso em tela;
O fato é que Henrique Pizzolato
por ser petista e ocupar, à época, cargo de relativo destaque no Banco do Brasil,
foi guindado à condição de "pagador" sem ter PODERES institucionais
para tanto. Os motivos desta barbaridade da PGJ ... bem ...
É importante ainda destacar que
em perguntas dirigidas pela então CPI à VISANET indagando: "qual
era a relação de Henrique Pizzolato com a VISANET ?" Sabem
qual foi a resposta da VISANET, em DOCUMENTO CONFIDENCIAL, dirigido a então
CPI, pasmem, foi em apenas uma palavra: NENHUMA
Se houver lisura jornalística
que tenha a audácia de enfrentar o império da distorção midiática difundida por
"autoridades" políticas e da área da justiça (Ministério Público e
Judiciário), esses documentos em anexo são a PROVA cabal do MAIS DESCARADO
ENGODO JÁ PERPETRADO EM NOSSO PAÍS com finalidades político partidárias
inconfessáveis.
E ai vão as provas lembrando
que por óbvio que este documento é para divulgarmos amplamente uma vez que
ele é uma COMPROVAÇÃO DEFINITIVA de que mesmo após ter a vida vasculhada nos
últimos 25 (vinte e cinco) anos pela Receita Federal, NADA CONSTA contra
Pizzolato.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Escutas da PF comprovam ligação entre Cachoeira e diretor da revista Veja em Brasília
Deu no R.7.com
Relatório que prova ligação do jornalista com o bicheiro
deve ser apresentado na próxima terça-feira (14) na CPI
O deputado federal
Dr. Rosinha (PT-PR) preparou um relatório com informações da Polícia Federal
que ligam diretamente Policarpo Jr., diretor da revista Veja em Brasília, ao
bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As informações são da
revista Carta Capital.
O relatório da Polícia Federal flagrou o bicheiro em contato direto com o jornalista para a realização de um grampo no telefone do deputado Jovair Arantes. O objetivo era conseguir informações privilegiadas da relação entre o parlamentar e dirigentes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Para realizar a escuta ilegal, o contraventor destacou "Neguinho", como é conhecido o delegado da PF Deuselino Valadares, que foi preso durante a Operação Monte Carlo por ser considerado informante da quadrilha de Cachoeira.
O relatório da Polícia Federal flagrou o bicheiro em contato direto com o jornalista para a realização de um grampo no telefone do deputado Jovair Arantes. O objetivo era conseguir informações privilegiadas da relação entre o parlamentar e dirigentes da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Para realizar a escuta ilegal, o contraventor destacou "Neguinho", como é conhecido o delegado da PF Deuselino Valadares, que foi preso durante a Operação Monte Carlo por ser considerado informante da quadrilha de Cachoeira.
O material também aponta que o diretor da Veja fazia uma cobertura
jornalística seletiva, com tendência a favorecer os interesses do grupo do
bicheiro. Aliados eram favorecidos e notícias que poderiam ter repercussão
negativa eram negligenciadas pela reportagem.
Um dos supostos casos era a promoção considerada ostensiva
do ex-senador Demóstenes Torres, repetidas vezes mencionado como paladino da
Justiça pela Veja. Posteriormente, foi provado pela PF e pelo Congresso, que o
político tinha ligações com Cachoeira. Em escuta da PF, o então parlamentar
chegou a comemorar com Cachoeira as atitudes do jornalista e o recuo dele em
tentar denunciar aliados políticos.
O deputado Dr. Rosinha irá apresentar o documento com as informações referentes à ligação de Policarpo Jr. com o grupo de Cachoeira, incluindo as escutas da PF, na CPI na próxima terça-feira (14).
O deputado Dr. Rosinha irá apresentar o documento com as informações referentes à ligação de Policarpo Jr. com o grupo de Cachoeira, incluindo as escutas da PF, na CPI na próxima terça-feira (14).
Procurados pela nossa reportagem, a Veja, a Abril e o
Dr. Rosinha ainda não se manifestaram.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Lições de Dalai Lama
Perguntaram ao
Dalai Lama:
- O que mais te
surpreende na humanidade?
Ele respondeu:
- O homem... Porque
perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no
futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem presente
nem futuro. E vivem como se nunca se fossem morrer... e morrem como se nunca
tivessem vivido
Monopólio da Rede Globo, a verdade que não quer calar!
Para quem não sabia sobre ou não acredita nas palavras dos "blogueiros sujos" sobre o monopólio da Rede Globo no que diz respeito a distribuição do material audiovisual produzido no Brasil (para ficar só por aí) e a conseguente promoção dos filmes que ela, literalmente, se apropria dos direitos e a asfixiando das produções que não fazem parte dos seus planos, está aí nada mais nada menos que o Cai Blat.
O ex "ator global" solta o verbo sobre como funciona o esquema da "famíglia" Marinho para manter o monopólio sobre a distribuição da produção do cinema nacional e como o merchandising tomou o lugar do que deveria ser jornalismo dentro da emissora de televisão mais poderosa e criminosa do mundo.
Dizem que depois da publicação do vídeo na internet, o Caio Blat escreveu uma carta pedindo desculpas e se retratando. Sinceramente... nem fui atrás de olhar se é verdade mesmo ou não essa carta, até creio que seja mesmo. Mas pra mim o que importa é a verdade que ele já escancarou, ele expôs a situação e qualquer coisa que ele diga como forma de "retratação" fica apenas como um formalidade para possivelmente abrandar o mau estar causado pelas sinceridades de suas declarações.
Serra e Gilmar unidos na censura
Por Altamiro Borges, em seu blog
A blogosfera não está prolongando
as insonias apenas do notívago José Serra. O ministro Gilmar Mendes, do STF,
também anda incomodado com a internet. Segundo o jornalista João Bosco Rabello,
do Estadão, ele já solicitou à Polícia Federal abertura de investigação contra
a enciclopédia virtual Wikipédia e pretende ainda ingressar com uma
representação na Procuradoria-Geral da República contra os chamados "blogs
sujos". Desta forma, José Serra e Gilmar (Mendes? Dantas? Mentes?) se unem
também na censura!
Na semana retrasada, o eterno
candidato tucano, talvez abalado com os péssimos resultados das pesquisas
eleitorais, atacou duramente a blogosfera progressista e acusou o governo de
financiar uma "tropa nazista" na internet. Logo na sequência, seus
serviçais no PSDB entraram com uma representação na Procuradoria-Geral
Eleitoral exigindo investigação sobre os anúncios publicitários do governo
federal em sítios e blogs críticos da oposição de direita. A PGE não acatou o
pedido, considerando-o sem qualquer consistência.
Autoritários temem as críticas
Agora é o ministro do Supremo
Tribunal Federal, que deveria zelar pela garantia da liberdade de expressão
prevista Constituição, que investe contra sítios e blogs mais críticas e
independentes. Para Gilmar Mendes, o Wikipédia é "ideológico" e "aparelhado".
Isto porque num de seus verdetes, escrito de forma compartilhada, ele reproduz
algumas críticas aos ministro do STF publicadas na própria mídia brasileira.
Vale reproduzir alguns trechos do verbete do Wikipédia que o ministro do STF
quer censurar:
*****
Denúncias veiculadas na Carta Capital
Em matéria de 2012, Carta Capital veiculou diversas denúncias contra Gilmar Mendes.[63] Nela, Mendes é acusado de sonegação fiscal [64], de ter viajado em aviões cedidos pelo ex-senador Demóstenes Torres,[65][66] de intervir em julgamentos em favor de José Serra.[67][68][69], de nepotismo,[70] e testemunho falso ao relatar uma suposta chantagem do ex-presidente Lula para que adiasse o processo do Mensalãopara depois das eleições municipais de 2012.[71][72] A revista repercute acusações de certos movimentos sociais [quem?] dele ser o “líder da oposição”, de estar destruindo o judiciário e de servir a interesses de grandes proprietários. Mendes porém volta à afirmar não ser o líder da oposição.[73]
No dia 31 de maio de 2012, o PSOL protocolou uma representação na Procuradoria Geral da República contra o ministro Gilmar Mendes questionando a conduta do magistrado em relação às denúncias de que teria sofrido pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o julgamento do mensalão.[74] A representação se encontra em curso.
Em setembro de 2010, a reportagem da Folha de S. Paulo presenciou uma ligação de José Serra para Gilmar Mendes.[67] Segundo o jornal, José Serra teria ligado para Gilmar Mendes para pedir o adiamento de uma votação sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar (julgamento de ADI pedida pelo PT).[67] Gilmar Mendes foi acusado de nepotismo por [quem?]. Em março de 2012, a Folha de S. Paulo revelou que a enteada do ministro Gilmar Mendes é assessora do senador Demóstenes Torres. Segundo a Folha, especialistas afirmaram que o caso poderia ser discutido no âmbito da regra antinepotismo porque súmula do STF impede a nomeação para cargos de confiança de parentes de autoridades dentro da “mesma pessoa jurídica”.[75]
Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter obtido favores junto ao ministro Gilmar Mendes para levar ao STF uma ação envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg).[76] Considerada a “caixa preta” do governo de Minas, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões.[76]
Denúncias veiculadas na Carta Capital
Em matéria de 2012, Carta Capital veiculou diversas denúncias contra Gilmar Mendes.[63] Nela, Mendes é acusado de sonegação fiscal [64], de ter viajado em aviões cedidos pelo ex-senador Demóstenes Torres,[65][66] de intervir em julgamentos em favor de José Serra.[67][68][69], de nepotismo,[70] e testemunho falso ao relatar uma suposta chantagem do ex-presidente Lula para que adiasse o processo do Mensalãopara depois das eleições municipais de 2012.[71][72] A revista repercute acusações de certos movimentos sociais [quem?] dele ser o “líder da oposição”, de estar destruindo o judiciário e de servir a interesses de grandes proprietários. Mendes porém volta à afirmar não ser o líder da oposição.[73]
No dia 31 de maio de 2012, o PSOL protocolou uma representação na Procuradoria Geral da República contra o ministro Gilmar Mendes questionando a conduta do magistrado em relação às denúncias de que teria sofrido pressão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para adiar o julgamento do mensalão.[74] A representação se encontra em curso.
Em setembro de 2010, a reportagem da Folha de S. Paulo presenciou uma ligação de José Serra para Gilmar Mendes.[67] Segundo o jornal, José Serra teria ligado para Gilmar Mendes para pedir o adiamento de uma votação sobre a obrigatoriedade de dois documentos para votar (julgamento de ADI pedida pelo PT).[67] Gilmar Mendes foi acusado de nepotismo por [quem?]. Em março de 2012, a Folha de S. Paulo revelou que a enteada do ministro Gilmar Mendes é assessora do senador Demóstenes Torres. Segundo a Folha, especialistas afirmaram que o caso poderia ser discutido no âmbito da regra antinepotismo porque súmula do STF impede a nomeação para cargos de confiança de parentes de autoridades dentro da “mesma pessoa jurídica”.[75]
Em uma conversa entre o senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, gravada pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo, o parlamentar afirma a Cachoeira ter obtido favores junto ao ministro Gilmar Mendes para levar ao STF uma ação envolvendo a Companhia Energética de Goiás (Celg).[76] Considerada a “caixa preta” do governo de Minas, a Celg estava imersa em dívidas que somavam cerca de R$ 6 bilhões.[76]
Segundo reportagem do Estadão, Demóstenes disse
a Cachoeira que Gilmar Mendes conseguiria abater cerca de metade do valor com
uma decisão judicial, tendo “trabalhado ao lado do ministro para consegui-lo”.[77] O
ministro Gilmar Mendes também foi acusado por Carta Maior – O portal
da esquerda de ter relações com o contraventor Carlinhos Cachoeira e
seu amigo Demóstenes
Torres. O ministro porém negou ter viajado em avião de Cachoeira e apresentou
documentos que, segundo ele mesmo, desmentem tais acusações.[78]
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A luta pela liberdade de expressão
A exemplo do seu amigo José Serra, o ministro do STF não tolera qualquer tipo de crítica. Egocêntrico, ele só gosta de elogios e bajulações. Por isso, ele quer censurar o Wikipédia e "prepara uma representação ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pedindo investigação do uso de recursos públicos para financiamento de blogs de conteúdo crítico a instituições do Estado... Ele quer saber quanto as empresas estatais destinam de seus orçamentos para esse tipo de publicidade”, afirma o jornalista do Estadão.
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A luta pela liberdade de expressão
A exemplo do seu amigo José Serra, o ministro do STF não tolera qualquer tipo de crítica. Egocêntrico, ele só gosta de elogios e bajulações. Por isso, ele quer censurar o Wikipédia e "prepara uma representação ao Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pedindo investigação do uso de recursos públicos para financiamento de blogs de conteúdo crítico a instituições do Estado... Ele quer saber quanto as empresas estatais destinam de seus orçamentos para esse tipo de publicidade”, afirma o jornalista do Estadão.
Esta nova investida, poucos dias
após da frustrada ação do PSDB, confirma que a blogosfera incomoda os
poderosos. Eles contavam com a blindagem a mídia privada, mas agora estão mais
vulneráveis às críticas no ambiente da internet. Daí a ofensiva para
criminalizar os ativistas digitais e para asfixiar financeiramente os sítios e
blogs que, por sua audiência e influência, já conquistaram publicidade oficial.
A censura é a arma dos opressores. Mais do que nunca é preciso lutar pela
verdadeira liberdade de expressão no Brasil!
Sean Penn no comício de Chávez
Por Altamiro Borges, em seu blog
A campanha pela reeleição de Hugo
Chávez à presidência da Venezuela ganhou importante reforço neste final de
semana. O ator estadunidense Sean Penn, ganhador de dois Oscar - "Sobre
meninos e lobos", em 2003, e "Milk", em 2008 -, fez questão
de participar de um comício do líder bolivariano em Valencia, no interior do
país. "Somos todos americanos, eles [dos EUA] são do Norte e nós, do Sul.
Muito obrigado por nos visitar de novo, caro amigo", afirmou Chávez,
dirigindo-se carinhosamente ao astro hollywoodiano.
Sean Penn subiu
no caminhão improvisado de palanque, deu um abraço no presidente venezuelano e
acenou à multidão entusiasmada. O ator, diretor e roteirista é uma das vozes
críticas da política agressiva dos EUA. Conhecido por seu ativismo social e por
sua ação internacionalista, Penn criou uma fundação para ajudar na reconstrução
do Haiti, sempre criticou as invasões do Iraque e do Afeganistão e,
recentemente, defendeu a soberania da Argentina sobre as Ilhas Malvinas. Ele
também é um ácido opositor do Partido Republicano.
A cobertura da mídia colonizada
A cobertura não reflete a campanha
eleitoral no país vizinho. As últimas pesquisas apontam vitória folgada de Hugo
Chávez. A cada dia que passa, a sua campanha ganha novas adesões e os comícios
diários juntam milhares de pessoas. Em várias partes do mundo - como no Brasil
- estão sendo formados comitês de apoio à reeleição do líder bolivariano. Mesmo
assim, a mídia colonizada tenta difundir a imagem de que a eleição será acirrada.
Tão servil aos EUA, ele esconde até o apoio militante de um astro de Hollywood.
Barbosa, a mídia e o mensalão tucano
Por Altamiro Borges, sem seu blog
A jornalista Mônica Bergamo publicou hoje três notinhas
reveladoras na página Ilustrada da Folha:
*****
Olhos abertos
O ministro Joaquim Barbosa, relator do "mensalão do PT" no STF (Supremo Tribunal Federal), segue atento ao "mensalão mineiro", que envolve líderes do PSDB. Ele pretende deter-se em providências que levem à rápida localização de testemunha considerada chave nas investigações e que tomou chá de sumiço em Minas Gerais.
Pedreira
Barbosa, que defendeu o desmembramento nos dois casos e foi voto vencido, acredita que o risco de prescrição no "mensalão mineiro" é até maior do que havia no "mensalão do PT". E diz a interlocutores que, se no caso petista tudo quase sempre foi aprovado por unanimidade no STF, no mineiro as dificuldades foram maiores.
Tem mais
Ele também questiona a imprensa. Quando procurado por repórteres para falar do processo contra petistas, provoca ao fim da entrevista: "E sobre o outro, vocês não vão perguntar nada?". Recebe como resposta "sorrisos amarelos". "A imprensa nunca deu bola para o 'mensalão mineiro'", diz ele.
*****
Razões políticas da
operação-abafa
Por que será que caso
envolvendo dirigentes petistas foi “aprovado por unanimidade” no STF e o outro,
que envolve líderes tucanos, é bem mais antigo e corre risco de prescrição,
esbarra em tantas dificuldades no Supremo? Por que será que a “imprensa nunca
deu bola para o ‘mensalão mineiro’”? Por que será que Mônica Bergamo trata o
caso em julgamento nestes dias como “mensalão do PT”, mas evita rotular o outro
de “mensalão do PSDB”?
O ministro Joaquim Barbosa,
sempre tão rigoroso com os petistas, conhece as respostas a estas perguntas.
Mas ele prefere fazer mistério. Ele poderia até criticar o seu colega, ministro
Gilmar Mendes, que sempre criou obstáculos ao julgamento do mensalão tucano,
foi indicado para o STF pelo ex-presidente FHC, prestou serviços ao seu governo
e mantém sólidos laços de amizade com Serra e outros caciques do PSDB.
Barbosa poderia também criticar
a velha mídia, que fez campanha pela eleição e reeleição de FHC, sempre apoiou
seu reinado neoliberal e nunca engoliu as derrotas dos tucanos para Lula e
Dilma. A relação da mídia com o PSDB e o DEM é bem conhecida. Boa parte dela
inclusive promoveu a escandalização da política no caso de “mensalão do PT”
para pregar o impeachment e/ou o sangramento do ex-presidente Lula.
Os motivos mais mundanos
Estas razões políticas explicam
porque o “mensalão tucano” esbarra em dificuldades no STF e porque a mídia não
dá bola para este caso. Além disso, existem também motivos mais mundanos.
Recentemente, a CartaCapital publicou um relatório que aponta o ministro Gilmar
Mendes como beneficiário do esquema de caixa dois montado pelo publicitário
Marcos Valério na campanha do tucano Eduardo Azeredo ao governo de Minas Gerais,
em 1998.
O esquema ilegal deu origem ao
abafado “mensalão mineiro”, como a mídia insiste em rotulá-lo de maneira
seletiva. Ele teria movimentado cerca de R$ 104 milhões. Deste total, segundo a
revista, R$ 185 mil teriam ido parar nas mãos de Gilmar Mendes. O relatório também
inclui a Editora Abril, como destinatária de R$ 49,3 mil, e o Grupo Abril, que
teria abocanhado outros R$ 49,5 mil. Ambas as empresas são do empresário
Roberto Civita, o chefão da Veja.
Qual será a "providência" do STF?
A denúncia da CartaCapital não teve qualquer repercussão na
velha mídia. Até agora, a Veja não conseguiu explicar o seu suposto
envolvimento com o chamado "valerioduto". Já o ministro Gilmar Mendes
ameaçou processar a CartaCapital e atacou os "blogs sujos", que
repercutiram a denúncia. Se depender da mídia e de alguns ministros a denúncia
também será abafada, como foi o escândalo do "mensalão tucano" - ou
melhor, do "mensalão mineiro". Será que o ministro Joaquim Barbosa
vai chutar o pau da barraca? A conferir!
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Hellman's: o comercial que desandou
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog:
Fiquei incomodado com aquele anúncio da Hellman’s mostrando
que sua maionese faz bem para a saúde. E, pelo jeito, não estava sozinho. De
acordo com o site da Meio
& Mensagem, o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária
(Conar) pediu alteração de dois comerciais que defendiam aspectos saudáveis do
produto da Unilever após reclamações de consumidores.
O anunciante teria apresentado dados que comprovam que ela, por exemplo, tem menos calorias que o azeite de oliva mas, mesmo assim, o relator do caso afirmou que isso “não permite que o produto seja apresentado como alimento saudável da maneira como foi no anúncio”. Até porque a maionese é mais do que calorias e gordura dita “saudável”. Tem outros ingredientes também… Não cabe mais recursos e o filme terá que ser alterado.
Um anúncio de ketchup também foi alvo de análise e terá que trocar a frase “Minha filha comia arroz com ketchup, agora come arroz com tomate” (aliás, pelo amor de Deus!) Como há sugestão de troca de consumo de tomate por ketchup, o comercial deverá ser modificado.
Vale lembrar que nem sempre a autorregulamentação funciona. Ainda mais em uma área em que está sendo travada uma batalha entre consumidores, organizações da sociedade civil, indústrias e empresas de propaganda. O problema é que, quando um bloqueio é imposto, como agora, chega tarde demais, depois que o comercial já se enraizou na cabeça de muita gente e alterou hábitos de consumo.
Apenas com muita dificuldade somos capazes de aprovar regras para anúncios publicitários de produtos gordurosos ou com muito açúcar, como tem sido exaustivamente proposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E olha que não estamos falando apenas de proibição, mas sim de informação – coisa que deveria ser fornecida abertamente. Afinal de contas, o consumo em excesso de certos alimentos pode trazer riscos à saúde.
Regras assim não agradam as indústrias de refrigerantes, sucos concentrados, salgadinhos, biscoitos, de bebidas com muita cafeína e de torresmo à milanesa, por exemplo. Ou seja, tudo aquilo que a molecada adora, mas que pode contribuir com doenças cardíacas, hipertensão, diabetes. Lembremos que a exigência de rotulagem de produtos que contenham transgênicos e a obrigação de estampar que o tabagismo mata nos maços de cigarro também foram alvo de furiosas reclamações por parte de algumas empresas e associações.
Quando alguma limitação à publicidade de produtos é baixada, há sempre um grupo que brada ser esse ato um atentado à liberdade de expressão. Mas, ao usar essa justificativa, o que acaba defendendo é o direito de ficar em silêncio para não se expor diante da sociedade. O problema é que essa omissão de informações acaba sendo um atentado contra a liberdade de escolha. Como é possível decidir se não há informação suficiente?
Como já disse aqui um milhão de vezes, comprar é um ato político, pois ao adquirir um produto você dá seu voto para a forma através da qual uma mercadoria foi fabricada e mesmo o que ela representa. Seria importante, por exemplo, que as mercadorias viessem com informações sobre sua origem e com o que foram feitas. Dessa forma, o consumidor poderia decidir se vai considerar apenas fatores como o preço ou a estética, ou vai levar para casa um produto que não faz mal a seus filhos. Ou irá se atentar, na hora de comprar, para elementos como desmatamento, trabalho escravo, ocupação ilegal de territórios indígenas, que parecem distante, mas estão coligados com seu bife ou sua camisa pelo ato da compra.
Particularmente, sou a favor da liberdade de expressão total e sem restrições nas propagandas. Que se diga tudo sobre a mercadoria – a parte boa e aquilo que se esconde para que ele seja vendido. Indústrias se defendem dizendo que não vão revelar informações que as coloquem em maus lençóis. É fato que ninguém precisa produzir prova contar si mesmo. Mas se os anunciantes trouxessem a maior quantidade possível de informações sobre o que oferecem a nós, teríamos um país mais consciente.
Daí, que cada um faça sua escolha. Sabendo das consequências.
PS: Eu adoro maionese. Mas prefiro a da minha mãe.
O anunciante teria apresentado dados que comprovam que ela, por exemplo, tem menos calorias que o azeite de oliva mas, mesmo assim, o relator do caso afirmou que isso “não permite que o produto seja apresentado como alimento saudável da maneira como foi no anúncio”. Até porque a maionese é mais do que calorias e gordura dita “saudável”. Tem outros ingredientes também… Não cabe mais recursos e o filme terá que ser alterado.
Um anúncio de ketchup também foi alvo de análise e terá que trocar a frase “Minha filha comia arroz com ketchup, agora come arroz com tomate” (aliás, pelo amor de Deus!) Como há sugestão de troca de consumo de tomate por ketchup, o comercial deverá ser modificado.
Vale lembrar que nem sempre a autorregulamentação funciona. Ainda mais em uma área em que está sendo travada uma batalha entre consumidores, organizações da sociedade civil, indústrias e empresas de propaganda. O problema é que, quando um bloqueio é imposto, como agora, chega tarde demais, depois que o comercial já se enraizou na cabeça de muita gente e alterou hábitos de consumo.
Apenas com muita dificuldade somos capazes de aprovar regras para anúncios publicitários de produtos gordurosos ou com muito açúcar, como tem sido exaustivamente proposto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). E olha que não estamos falando apenas de proibição, mas sim de informação – coisa que deveria ser fornecida abertamente. Afinal de contas, o consumo em excesso de certos alimentos pode trazer riscos à saúde.
Regras assim não agradam as indústrias de refrigerantes, sucos concentrados, salgadinhos, biscoitos, de bebidas com muita cafeína e de torresmo à milanesa, por exemplo. Ou seja, tudo aquilo que a molecada adora, mas que pode contribuir com doenças cardíacas, hipertensão, diabetes. Lembremos que a exigência de rotulagem de produtos que contenham transgênicos e a obrigação de estampar que o tabagismo mata nos maços de cigarro também foram alvo de furiosas reclamações por parte de algumas empresas e associações.
Quando alguma limitação à publicidade de produtos é baixada, há sempre um grupo que brada ser esse ato um atentado à liberdade de expressão. Mas, ao usar essa justificativa, o que acaba defendendo é o direito de ficar em silêncio para não se expor diante da sociedade. O problema é que essa omissão de informações acaba sendo um atentado contra a liberdade de escolha. Como é possível decidir se não há informação suficiente?
Como já disse aqui um milhão de vezes, comprar é um ato político, pois ao adquirir um produto você dá seu voto para a forma através da qual uma mercadoria foi fabricada e mesmo o que ela representa. Seria importante, por exemplo, que as mercadorias viessem com informações sobre sua origem e com o que foram feitas. Dessa forma, o consumidor poderia decidir se vai considerar apenas fatores como o preço ou a estética, ou vai levar para casa um produto que não faz mal a seus filhos. Ou irá se atentar, na hora de comprar, para elementos como desmatamento, trabalho escravo, ocupação ilegal de territórios indígenas, que parecem distante, mas estão coligados com seu bife ou sua camisa pelo ato da compra.
Particularmente, sou a favor da liberdade de expressão total e sem restrições nas propagandas. Que se diga tudo sobre a mercadoria – a parte boa e aquilo que se esconde para que ele seja vendido. Indústrias se defendem dizendo que não vão revelar informações que as coloquem em maus lençóis. É fato que ninguém precisa produzir prova contar si mesmo. Mas se os anunciantes trouxessem a maior quantidade possível de informações sobre o que oferecem a nós, teríamos um país mais consciente.
Daí, que cada um faça sua escolha. Sabendo das consequências.
PS: Eu adoro maionese. Mas prefiro a da minha mãe.
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