Por Altamiro Borges, em se blog
A jornalista Vera Magalhães
publicou hoje uma curiosa notinha na coluna Painel, da Folha:
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Não passará
O prefeito Gilberto
Kassab reagiu a um movimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) para atrair,
desde já, apoio de seções estaduais do PSD ao seu projeto presidencial em 2014.
Nos últimos dias, Kassab recebeu recados do tucano por meio de dirigentes do
partido.
Irritado, mandou os
mesmos emissários dizerem ao mineiro que a sua sigla não aceita tentativas de
"cooptação" e que terá posição unificada na disputa pelo Planalto.
"Vamos discutir isso a partir de 2013. Quem não estiver disposto a aceitar
vai enfrentar intervenções", respondeu Kassab, aliado histórico de José
Serra, adversário interno de Aécio no PSDB.
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Não é segredo para ninguém que o
ex-demo e atual presidente do PSD é muito ligado ao ex-prefeito de São Paulo,
que o projetou na vida política. Num programa de tevê, Kassab chegou a brincar
que “dormia de paletó” para atender o tucano notívago quando era o seu vice.
Ele também nunca escondeu de ninguém que apoiaria José Serra numa nova
tentativa de disputa para a sucessão presidencial.
A disputa fratricida no PSDB
Caso a notinha da colunista da
Folha seja verdadeira, ela sinaliza que Kassab repele Aécio porque o eterno
candidato tucano mantém suas pretensões para 2014 – e que a eleição da capital
paulista serviria, mais uma vez, para alavancar a sua candidatura presidencial.
Serra já rasgou um documento em que se comprometia a não abandonar a cidade
antes do fim do seu mandato. Não custa nada mentir novamente!
Vera Magalhães chega a especular
que Kassab até poderia apoiar a reeleição de Dilma caso Serra não saía
candidato em 2014. Como prova desta hipótese, ela lembra que o atual prefeito
“levou o PSD a apoiar” o partido da presidenta em várias cidades da região
metropolitana de São Paulo. Será que o seu mentor, famoso pelo espírito
vingativo, chegaria a este ponto para derrotar seu rival no PSDB? É difícil de
acreditar!
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